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Drex sofre reformulação e não estará mais disponível aos consumidores

Banco Central diz que alteração do projeto visa aprimorar a segurança tecnológica

O Banco Central (BC) anunciou que a próxima fase do Drex, também conhecido como Pix 2.0, não terá tecnologia de registro distribuído (DLT) e tokenização.

O projeto foi apresentado em 2023 como uma espécie de nova moeda digital oficial do país. A proposta era a de que, assim como o Pix, o sistema fosse utilizado em transações de consumidores brasileiros, prevenindo golpes e oferecendo linhas de crédito mais acessíveis.

Entretanto, com a alteração o foco passa a ser redirecionado para melhorar a eficiência do sistema financeiro brasileiro. A decisão visa garantir mais controle e visibilidade às operações, atendendo às exigências de supervisão e segurança do banco.

Reformulação

O novo cronograma divide o Drex em duas fases. A primeira concentra-se na construção da solução com tecnologias tradicionais, deixando de lado a rede blockchain.

A reformulação promove benefícios ao setor financeiro com eficiência na gestão de garantias, reduzindo custos operacionais. A integração de dados ainda permitirá verificar se um ativo já está vinculado a outro crédito, evitando duplicidades.

O BC considera está fase essencial antes de expandir a tecnologia ao público geral.

Já na segunda fase será discutida a integração da rede Blockchain e DLT, possibilitando o acesso aos consumidores.

No médio prazo, a instituição prevê a viabilidade de ativos tokenizados, contratos inteligentes e integrações com Open Finance. A tecnologia promove a criação de uma base para produtos inovadores como as frações de investimento e liquidação instantnea com garantias digitais.